Quisera hoje estruturar palavras que
enaltecessem as belezas da vida
Mas meu gerador de versos está
impossibilitado de fornecer virtudes
A dor invadiu meu prazer de escrever
E eu pouco consigo refletir nela
Ela vai me limitando, tornando
meu desejo de viver escasso...
Mas cá estou refletindo sobre meus insumos e,
antes produzir pouco, do que nada produzir
Com dificuldade, mas com veracidade,
qualidade, intensidade...
A regra é nunca fechar pra balanço
Hoje só desesperanças...
Qualquer dia, a fábrica volta a tecer sonhos.